O governo assinou um acordo sobre preços de referência para materiais e insumos de construção para venda em corralones em todo o país, por meio de um acordo com as mais importantes empresas do setor.Participam do acordo empresas como Acindar, Ternium, Loma Negra, Cemento Avellaneda e PCR (Petroquímica Comodoro Rivadavia), com o qual foram estabelecidos valores de referência até o final do ano com revisão e renovação bimestral.Conforme explicado pelo Desenvolvimento Produtivo, o objetivo é dar sinal de estabilidade e oferecer os produtos pesados mais procurados a preços acordados.O novo programa inclui chapas, produtos siderúrgicos, cal e cimento, nas apresentações mais solicitadas para projetos de construção.Sustentam que o Regime de Incentivos permitirá o crescimento da construçãoDa Secretaria de Comércio ratificaram que o programa é complementado com o Cuidado Preços para Construção, que continua com produtos de fino trabalho e é comercializado em grandes redes.O programa tem “âmbito federal e capilaridade territorial”, de modo que os insumos do programa podem ser adquiridos em corralones e diferentes pontos de venda em todo o país, empresas que representam os principais canais de comercialização deste item e estão presentes em todas as províncias.Este novo programa conta com 22 produtos que podem ser visualizados em https://www.argentina.gob.ar/producci%C3%B3n/corralones.Alguns são extraídos a seguir, com suas áreas de vendas.As categorias de cimento e cal incluem sacos de diferentes tipos e kg a partir de US$ 500 e US$ 380, respectivamente, e chapas galvanizadas corrugadas serão oferecidas a partir de US$ 1.450, sendo este o único item que terá uma venda máxima de 120m2 por consumidor.Alimentos sobem, mas inflação desacelera em maioConforme indicado a partir da órbita oficial, os valores e disponibilidade dos diferentes produtos variam de acordo com a região geográfica do país.“Os preços desses itens são valores de referência e não ofertas, com o objetivo de que os consumidores tenham orientações disponíveis na hora de realizar as compras e possam agir com previsibilidade”, disseram.O plano do governo para conter o aumento dos preços da construção enquadra-se numa situação de aumentos significativos.Ainda ontem, o INDEC divulgou os preços de insumos e despesas da construção civil, que subiram 2,7% em maio passado e acumularam alta de 21,1% nos cinco primeiros meses do ano;e chega a 60,1% anualizado, segundo dados oficiais.A alta de 4,1% na categoria "Materiais", 0,9% na categoria "Mão de obra" e 4,3% na categoria "Despesas gerais" impactaram o aumento, informou.Os custos dos insumos para o setor ficaram em maio abaixo do aumento de 3,3% nos preços no varejo.Os preços dos materiais de construção registaram um abrandamento significativo em Maio face aos aumentos de 3,1% em Janeiro, que saltaram para 5,0% em Fevereiro e 6,4% em Abril, após terem registado um aumento homólogo de 2,2%.Em maio, os insumos que apresentaram os maiores aumentos de preços, em relação a abril, foram vidro 9,0%, tubos e acessórios de ferro 7,5%, tintas 7,0%, cabos e condutores de média e baixa tensão 6,4%, móveis de madeira 5,9%, metal produtos para instalação sanitária e elétrica 5,9%, artigos sanitários 5,4% e plásticos o mesmo percentual.Na comparação com ajuste sazonal, os insumos que apresentaram os menores aumentos foram areia, pedra e toscos com 1,0%, pisos de carpete 1,0%, torneiras e torneiras 1,3%, luminárias e luz de interfone 2,2%, madeira para tetos e pisos 2,4% e elevadores 2,6%.Por item de obra na comparação com abril, os seguintes aumentos foram registrados em terraplenagem 3,0%, estrutura 1,8%, alvenaria 1,0, estuque 2,5%, em instalação sanitária e proteção contra incêndio 4,7%, gás 4,4%, elétrica 8,3%, marcenaria metálica e ferragens 4,1% e madeiras 5,1%, entre as maiores variações.